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Cada um faz a sua parte para tornar a cidade acessível. Para Teresa Cristina Pires, arquiteta urbanista, é preciso trabalhar a mudança de mentalidade, através da implementação de grades sobre o tema nas faculdades e cursos técnicos, para o entendimento de que a acessibilidade deve ser promovida por todos. “Não é colocar rampas e elevadores porque a lei obriga, mas ter a consciência, que venha de forma espontânea e natural”, diz a arquiteta.
Mas o procedimento de lei é necessário.Teresa Pires afirma que ainda se observa uma grande resistência pelos profissionais de arquitetura e também pelos clientes em realizar projetos que incluam as necessidades de deficientes físicos. Ela explica que, a partir de 2004, a prefeitura municipal de Natal exige a apresentação do Projeto Complementar de Acessibilidade para liberação do alvará de construção, reforma ou mudança de uso. “Para a liberação de alvará, a prefeitura precisa manter esse procedimento de obrigar que a norma seja adotada como um parâmetro técnico, senão o desrespeito é ainda maior”, lamenta. Como exemplo, ela relata a quantidade de ônibus com rampa em Natal, que são apenas quatro; e em Fortaleza são 16, um número também muito inferior ao necessário.
Teresa Pires considera que a acessibilidade é o direito de todos à cidade e não deve ser pensada apenas por indivíduos com deficiência. “Não se permite mais pensar em acessibilidade somente às pessoas com deficiência, tendo em vista que é um atributo muito mais amplo, relacionado a todos que usam os espaços da cidade”, explica a arquiteta. Para ela, o direito à cidade se materializa apenas com a intervenção de políticas públicas.
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